top of page
doctor-with-model-of-thyroid-gland-and-pen.jpg

Distúrbios da tireoide

atuação tireoide.png
kit_aplicação_dra_luciana_pereira-09.png

Perguntas frequentes

O que é hipotiroidismo?

Hipotiroidismo é uma síndrome clínica resultante da deficiente produção ou ação dos hormônios tiroidianos, com consequente lentificação dos processos metabólicos.
A causa mais comum de hipotiroidismo em adultos no mundo todo é a famosa tireoidite de Hashimoto.

Quais os sintomas e sinais do hipotiroidismo?

O hipotiroidismo tem como manifestações mais marcantes: cansaço, fadiga, sonolência, intolerância ao frio, pele seca e descamativa, voz arrastada, diminuição dos reflexos, inchaço, anemia e bradicardia (diminuição dos batimentos do coração). Podem ocorrer também: dor de cabeça, tonturas, zumbido, alterações cognitivas, constipação intestinal, irregularidades menstruais em mulheres, redução da libido em homens, além de cabelos e unhas fracas. Entretanto, muitos pacientes têm poucos sintomas ou eventualmente nenhum, a doença é descoberta ao acaso e bem no início.


Alterações metabólicas: o hipotiroidismo frequentemente causa aumento do colesterol sanguíneo (LDL), associado ou não a aumento dos triglicérides, porque a tiroide ajuda o fígado a eliminar o colesterol. 

No hipotiroidismo de Hashimoto, observa-se nos exames de sangue, a elevação do TSH (hormônio tireoestimulante) associado ou não a queda no T4 (tiroxina). 

headshot-of-young-beautiful-woman-closing-her-eyes-holding-hands-on-chin-being-tired.jpg

Como tratar o hipotiroidismo?

O tratamento é feito com a reposição do hormônio que está em falta, a levotiroxina. Em adultos, a dose diária é de aproximadamente 1,6 a 1,8 mcg/ kg de peso ideal, mas varia muito entre os indivíduos. Crianças e adolescentes requerem doses maiores e as doses podem ser mais rapidamente ajustadas, enquanto que em idosos e pacientes com problemas cardíacos, por exemplo, o ajuste da dose deve ser feito com mais cautela.

Lembrar que, uma vez atingida a dose correta, a nova avaliação dos exames deve ser feita a cada 6 a 12 meses, no máximo, pois de acordo com vários fatores, essa dose pode precisar de novos ajustes.

Sala 02_C (1).jpg

Agende sua Consulta

O que é hipertireoidismo?

Ao contrário do hipotiroidismo, no hipertireoidismo a tireoide produz o hormônio (tiroxina) em excesso. 
A doença de Graves é a causa mais comum de hipertireoidismo, e ela é uma doença autoimune. Ou seja, ocorre a produção de anticorpos que se ligam às células da tiroide e estimulam essa célula a crescer e produzir mais hormônios. 


É uma doença que ocorre com mais frequência em mulheres jovens, dos 20 aos 40 anos, tem um fator genético muito importante, e pode estar associada a outras doenças autoimunes também.

Quais os sintomas e sinais do hipertireoidismo?

Lu Sentada Apoiada H (1).jpg

As manifestações mais características do hipertireoidismo incluem: nervosismo, insônia, emagrecimento (apesar de muita fome), palpitações, intolerância ao calor, muito suor, tremores, fraqueza muscular e aumento da frequência do intestino. 


Na Doença de Graves, geralmente observa-se também o aumento da glândula tiroide (bócio), e os olhos podem ficar “saltados”, devido a um aumento do volume dos músculos atrás da órbita. 

Diagnóstico Laboratorial: classicamente, observa-se um nível de TSH suprimido, associado a aumento de T4 e T3 (hormônios tiroidianos). 
Como se trata de uma doença autoimune, geralmente é possível encontrar os anticorpos causadores da doença no sangue (TRAB, anti-tireoperoxidase e anti-tireoglobulina).

Como tratar o hipertireoidismo?

kit_aplicação_dra_luciana_pereira-02.png

As 3 opções básicas de tratamento da doença de Graves são: medicações via oral, iodo radioativo ou cirurgia. No Brasil, pela dificuldade de acesso ao iodo radioativo, em geral, trata-se o paciente com a medicação. Raramente é necessário o tratamento cirúrgico para a doença de Graves. 
A medicação usada é o metimazol (apazol). Ela inibe a produção dos hormônios T4 e T3 nas células da tireoide. 

Sala 01_B (1).jpg

Nódulos na tireoide

O que é?

A doença nodular da tireoide é extremamente comum na população em geral. Estudos nos Estados Unidos mostraram que até 7% de todos os indivíduos examinados clinicamente tinham nódulos palpáveis. Não se sabe exatamente como esses nódulos se formam, existem várias causas, mas é importante se ter em mente que elas geralmente são benignas. 
Mas, embora seja pequena, a possibilidade de malignidade existe (24 casos para cada 100.000 habitantes). Então, se você tem nódulo na tireoide, o importante é fazer os exames e acompanhar corretamente para ver se está tudo indo bem.

 

Alguns fatores que aumentam o risco de malignidade do nódulo são:
- sexo: o risco de malignidade no sexo masculino é 2 a 3 vezes maior.
- idade: nódulos em indivíduos com menos de 20 anos ou mais de 70 anos tem maior risco de serem malignos.
- alguns sintomas locais, outras doenças associadas ou outros fatores como história familiar de câncer de tireóide ou exposição a radioterapia externa previa do pescoço também são fatores de risco para a malignidade.


Diagnóstico


As pessoas com nódulos tireoidianos geralmente não apresentam nenhum sintoma, visto que eles crescem lenta e assintomaticamente. Daí a importância de se fazer os exames de rotina com o seu médico, pois geralmente é aí que eles são descobertos. 

Acompanhamento


O acompanhamento dos nódulos tiroidianos é feito através da ultrassonografia de tireoide (USG). A USG é um exame barato, facilmente acessível, e que permite avaliar várias características do nódulo. Ela permite a detecção de nódulos pequenos, e avalia com precisão o volume dos nódulos, a circulação dos vasos no interior dos nódulos, o seu conteúdo (Cístico, sólido ou misto), a presença ou não de calcificações nele e se há gânglios aumentados ao seu redor. Todas essas características são avaliadas em conjunto para que se tenha ideia do risco de malignidade do nódulo. 

Se o risco de malignidade desse nódulo for aumentado, é necessária a punção (PAAF) do material do seu interior para que seja feita a biópsia. Se o risco for baixo e trate-se de um nódulo provavelmente benigno, o acompanhamento é feito apenas com o USG numa frequência que será determinada pelo seu médico, geralmente semestral ou anual. 

kit_aplicação_dra_luciana_pereira-09.png

Entre em contato

Venha nos visitar

Rua Ezequiel Freire, 35 (Sala 44) 
São Paulo/SP - CEP 02034-000

Envie uma mensagem

(11) 96544-5006

Fale conosco

(11) 2667-2003
(11) 2667-5006

bottom of page