Osteoporose
O que é?
Osteoporose é definida como uma doença caracterizada por diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, levando a um aumento da fragilidade óssea e consequentemente a um maior risco para fraturas. Predomina no sexo feminino (80% dos casos), e está presente em quase 20% das mulheres logo após a menopausa, e em 30% das mulheres com mais de 65 anos.
Perguntas frequentes
Qual a importância de se diagnosticar e tratar a Osteoporose?
As fraturas das vértebras são as mais comuns na osteoporose, embora as fraturas do colo do fêmur sejam as manifestações mais devastadoras, pois essas fraturas causam aumento de mortalidade por várias complicações (mortalidade pode chegar a 20%). Entre os sobreviventes, cerca de 50% ficarão permanentemente incapazes de caminhar sem ajuda, e 25% requererão cuidados a longo prazo.
Quais os tipos de Osteoporose?
A osteoporose pode ser primária ou secundária. A OP primária é a forma mais comum e resulta de uma perda óssea relacionada à menopausa ou ao envelhecimento. OP secundária é aquela causada por medicações ou outras condições ou doenças que predispõem à perda da massa óssea.
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Como é feito o diagnóstico?
O principal exame para o diagnóstico da osteoporose é a densitometria óssea. Ele também é usado no acompanhamento do tratamento.
Como é feito o tratamento?
Cálcio e Vitamina D:
A ingestão adequada de cálcio é essencial para o desenvolvimento e manutenção do esqueleto. Insuficiência na ingestão de cálcio pode reduzir o pico de massa óssea e aumentar a perda óssea relacionada com a idade. Por isso, se a mulher não consumir adequadamente leite e seus derivados, a suplementação com comprimidos de cálcio deve ser feita.
A Vitamina D também desempenha um papel essencial na formação do osso, e ela ajuda muito na absorção do cálcio no intestino.
Terapia Farmacológica:
Além da reposição do cálcio e da vitamina D, como foi dito acima, nos casos de osteoporose é preciso tratar também com remédios. Existem vários medicamentos para o tratamento da osteoporose, dentre eles: os bisfosfonatos, a terapia de reposição hormonal, os moduladores seletivos dos receptores do estrogênio, a teriparatida, etc. Cabe ao médico decidir, em cada caso, qual o tipo de tratamento que será melhor.
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